FAQs

 Dadores

Clique aqui para preencher o formulário necessário. Depois entraremos em contacto para assegurar que cumpre os critérios de aceitação e agendar um dia para realizar a avaliação pré-dádiva e a dádiva, caso esteja tudo bem.
Os critérios de aceitação podem ser consultados aqui .
Não. Todo o procedimento das dádivas é gratuito para os dadores, desde a desparasitação/vacinação até às análises realizadas.
Assim como em Humanos, todo o procedimento de doação é seguro, controlado e não doloroso. Os riscos associados são extremamente baixos e os efeitos adversos são raros. Ver aqui um artigo científico publicado recentemente por nossa equipe, descrevendo as reações adversas identificadas em 3690 doações de felinos.  
Após a dádiva, as unidades de sangue são processadas no nosso laboratório, ou seja, as bolsas de sangue são centrifugadas de forma a separar os seus componentes - Glóbulos vermelhos, Plasma e Plaquetas. Desta forma, com uma só unidade de sangue inteiro doada, podem ser preparadas até 3 unidades diferentes e ajudar na transfusão de 3 pacientes. Caso se tratem de animais com baixo peso, ainda mais pacientes podem ser ajudados com uma só dádiva de sangue. Este é um cuidado permanente da nossa equipa... fazer um aproveitamento máximo de um recurso precioso como as dádivas de sangue.
Depois de preparadas as unidades de Concentrado de Eritrócitos, Plasma Congelado e Concentrado de Plaquetas, passam por diversos testes de controlo de qualidade, provas de compatibilidade sanguínea e despiste de doenças infecciosas de forma a garantir que são seguras, compatíveis e eficazes. Por fim, após a etiquetagem e embalamento, as unidades ficam armazenadas até serem utilizadas em pacientes hospitalizados nas clínicas e hospitais veterinários.
Sim, as transfusões de sangue têm um custo para os pacientes porque infelizmente não existe nenhum apoio público para a atividade de Bancos de Sangue em Veterinária. Tal como em Medicina Humana, a dádiva de sangue é feita de forma altruísta e gratuita, o que muito nos orgulha. No entanto, além da dádiva de sangue há uma série de procedimentos laboratoriais e logísticos até à sua utilização nos animais doentes:

1. Todos os dadores fazem análises sanguíneas gerais para assegurar que estão bem de saúde e que todo o processo da dádiva é seguro;
2. O Sangue total é processado e dividido nos vários componentes (Plasma, Eritrócitos e Plaquetas);
3. São realizados controlos de qualidade a cada um destes componentes, que asseguram que não houve contaminação bacteriológica, por exemplo;
4. São realizadas provas para assegurar que o grupo de sangue é compatível;
5. São realizados testes de PCR e de anticorpos, para confirmar que não há presença de organismos infecciosos, que pudessem ser transmitidos pela transfusão;
6. As unidades são embaladas, etiquetadas e armazenadas em equipamentos com controlo permanente de temperatura.
Como forma de garantir uma correta profilaxia, é também assegurada de forma gratuita para os tutores a desparasitação interna e externa dos dadores, bem como a vacinação anual.

Além disso, temos toda a estrutura laboratorial com equipamentos e pessoal especializado, que asseguram as melhores práticas e permitem prestar os melhores cuidados aos nossos animais, exatamente ao nível do que é feito em Medicina Humana.
No final da cadeia, temos uma equipa de logística que assegura a receção dos pedidos e a imediata distribuição de unidades em todo o país, permitindo que todos os nossos animais tenham um acesso rápido a unidades de sangue …já que se tratam sempre de casos muito urgentes.
É por todas estas razões que as transfusões têm de ter um custo que permita garantir estes excelentes cuidados, que incluem não só a administração segura de componentes de sangue aos nossos animais, mas também a garantia de segurança e bem-estar dos nossos queridos dadores.
Apesar disso, tentamos diariamente assegurar que nenhum cão ou gato doente deixe de fazer uma transfusão por questões económicas. Para tal, temos uma Política Solidária que avalia caso a caso junto das clínicas, de forma que todos os pacientes possam ser tratados independentemente da capacidade económica dos proprietários. Adicionalmente, a nossa equipa orgulha-se de ter uma relação muito próxima com diversas Associações de Animais que tem permitido universalizar o acesso a estes cuidados de excelência.
As dádivas de sangue são realizas nas nossas instalações, em Centros Veterinários que nos apoiam ou em diversos Espaços Sociais que reunam condições para a sua realização. Caso pretenda saber onde se realizam as dádivas perto do seu domicílio, contacte-nos por email ou telefone.
De uma forma geral, pedimos aos tutores que tragam os dadores de sangue ao local da dádiva por forma a facilitar a organização da logística. Contudo, em caso de impossibilidade de deslocação, o Banco de Sangue pode organizar o transporte dedicado de gatos dadores. Tal deverá ser sempre confirmado pela equipa de dádivas de sangue.
Sim, antes da dádiva os animais devem fazer jejum durante 2-3 horas. No entanto, o jejum deve ser apenas de comida. A água deve estar sempre à disposição antes e depois da dádiva de sangue.
Sim, os gatos e os cães têm Grupos de Sangue e é muito importante, tal como nos humanos, saber o grupo de sangue e garantir compatibilidade sanguínea na transfusão. Desta forma, evitaremos reações transfusionais, que podem pôr em risco a vida dos animais doentes.
Nos gatos há 3 Grupos de Sangue importantes – A, B e AB. Nos cães há dois grupos clinicamente importantes DEA 1 positivos e DEA 1 negativo. A sigla DEA corresponde ao inglês Dog Erythrocyte Antigen.
A todos os dadores de sangue é determinado o grupo de sangue na primeira dádiva.
Sim. Além do imenso prazer em poderem ajudar outros animais doentes, há outras vantagens reservadas aos dadores de sangue:
- Vacinação anual standard;
- Desparasitação interna e externa em cada dádiva;
- Determinação do grupo de sangue;
- Aplicação e registo de microchip;
- Exame físico geral antes de cada dádiva;
- Realização de análises sanguíneas anuais (painel bioquímico e hemograma);
- Análise de doenças infecciosas importantes em cada dádiva: Leishmania, Babesia, Anaplasma, Ehrlichia e Brucella em cães; FIV, FeLV, Mycoplasma e Bartonella em gatos.
Sim, são realizadas várias análises sanguíneas gerais e despiste de doenças infecciosas que asseguram que os dadores estão saudáveis para dar sangue e que não transmitem doenças infecciosas. Todas as análises ficam disponíveis para consulta na Area Reservada do site que pode ser consultada a qualquer momento.
Os pensos colocados podem ser removidos em 3-4 horas. Após a dádiva é importante garantir um local tranquilo onde o animal possa descansar, evitando atividades excessivas. Deve evitar-se o uso de coleiras e a manipulação da zona de punção na dádiva para evitar hematomas locais. Caso note algum sangramento local, deve fazer compressão durante 10 minutos sem preocupações imediatas de limpar a zona. O acesso permanente a água fresca deve ser garantido, bem como uma merecida refeição saborosa. Por fim, uma dose reforçada de mimos é fundamental para uma plena recuperação dos nossos Super-Heróis.
Para qualquer dúvida ou necessidade de ajuda deve sempre contactar 24h pelos meios habituais.
Os cães nunca são sedados. Por essa razão apenas são elegíveis como dadores de sangue os cães suficientemente calmos para estarem na mesa de dádivas durante 5-10 minutos sem necessidade de grande contenção.
Tendo em conta o temperamento mais especial e impulsivo dos nossos gatos, por vezes, é necessária a administração de uma dose ligeira de sedação. Esta serve apenas para aumentar o relaxamento e reduzir a reação a estímulos, diminuindo os movimentos durante a dádiva e assegurando um processo rápido e confortável. Tratando-se de uma sedação ligeira, os dadores mantêm-se sempre conscientes e a recuperação é praticamente imediata.
Tendo em conta o cuidado com o bem-estar dos nossos dadores e a equipa super carinhosa, é frequente a diminuição da dose de sedação necessária à medida que os dadores fazem mais dádivas.
Em primeiro lugar é sempre assegurado um local tranquilo e sem estímulos para que os dadores se mantenham calmos durante a dádiva. Os cães são sempre deitados numa mesa confortável com uma ou duas pessoas a segurar e tranquilizar durante todo o processo. Os gatos, por seu lado, são cuidadosamente enrolados numa manta, de forma a mantê-los aconchegados e dando uma sensação de segurança e conforto durante todo o processo. Após o correto posicionamento, uma pequena área por baixo do pescoço é rapada e desinfetada permitindo a fácil identificação da veia jugular onde é feita a dádiva de sangue. Esta é a única veia de grande calibre que permite a dádiva nos cães e gatos, e encontra-se numa área de menor sensibilidade e acesso bem tolerado. Após a dádiva de sangue é realizada a compressão local durante 5 minutos e, nos cães, é aplicado um colar compressivo com ligadura.
No fim de todo o processo, voltam os estímulos com uma sessão reforçada de festas e carinhos mais do que merecidos…

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